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Estado vai nomear administrador na CVA. Retoma das operações adiada (talvez) para meados de Janeiro

O Governo vai injectar dinheiro na Cabo Verde Airlines para tirar a companhia do sufoco financeiro, mas quer um administrador nomeado pelo Estado e o redimensionamento da frota e no número de trabalhadores, aos quais o Governo promete garantir dois anos de salário devido à retoma gradual e sem lucro inicialmente. Entretanto, o reinício das operações da CVA foi novamente adiado para depois de 15 de Janeiro e, a acontecer nessa data, será centrado apenas no mercado étnico e turístico, como está a exigir o Executivo.

Afinal, o que é feito da TACV/CABO VERDE AIRLINES?

Governar é antes de qualquer coisa servir. Servir o país. Servir as pessoas. Sobretudo em países que se dizem democráticos, onde transparência, responsabilidade, prestação de contas, e bem-estar coletivo assumem estatuto de palavras chaves. Quem gere os recursos públicos deve dar conta das aplicações e dos resultados. É um direito da nação e um dever dos poderes públicos.

TACV ou CVA. A confidencialidade que estripa o país

É evidente que estamos perante um ato pernicioso, lesivo aos interesses do estado. Esta confidencialidade fundamenta-se na negação dos princípios basilares que orientam os negócios públicos, colocando o governo nas mãos dos islandeses, pese embora o facto de hoje a tendência oficializada é fazer deslocar as culpas todas para a conta da Covid-19. Entretanto, por mais que o Olavo Correia tente empurrar as responsabilidades para o novo coronavírus e outras pérolas como "o mundo mudou", aconselham as evidências registar que o país está sendo estripado, enquanto a desconfiança...

Covid-19. Adiada retoma dos voos domésticos devido ao aumento de casos

O Governo anunciou esta segunda-feira, 22, adiamento para 15 de julho da retoma das ligações aéreas domésticas, prevista para esta terça-feira, devido à evolução epidemiológica da covid-19 no arquipélago.

Binter, o fracasso neoliberal

Faremos neste texto uma exposição panorâmica da trajetória nociva das asas da companhia Transportes Interilhas de Cabo Verde. Neste artigo não há, e nem pode haver, qualquer pretensão de neutralidade. Sobre a conveniência e a hipocrisia de se apresentar como neutro, há muito Dante nos ensinou, na Divina Comédia: "No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise."

O governo e a "diabolização" da Binter Cabo Verde

Esta declaração do governo (diabolização) é uma forma chantagista de impor o silêncio aos cabo-verdianos em relação a um setor que é estratégico no processo de desenvolvimento de um país insular como o nosso, empurrando para a marginalidade o interesse coletivo, o exercício da cidadania, o escrutínio social, numa clara afronta às leis, às instituições e à autoestima da nação.

Ninguém consegue controlar a Binter Cabo Verde... Porquê?...

Um acordo entre a Binter Canárias e a Binter Cabo Verde, celebrado à margem da lei e dos princípios e regulamentos da aeronáutica civil, é visto pela DNRE e a AAC como uma porta para fuga ao fisco e transferência de capital para o exterior. Trata-se do acordo de franquia, ou franchising, wet leasing e serviços de apoio firmado entre as duas Binters e que colocaram a Binter Cabo Verde fora de qualquer controlo a nível nacional.